A corrida de Cavalos

Setembro 1, 2005 às 4:00 pm | Publicado em Uncategorized | 1 Comentário

A corrida de cavalos, Óleo em tela, (61x45cm) 2004

A minha Galeria

Setembro 1, 2005 às 8:20 am | Publicado em Uncategorized | 17 comentários

A corrida de cavalos, Óleo em tela, (61x45cm) 2004

Os musicos (Cronica)

Setembro 1, 2005 às 8:15 am | Publicado em Uncategorized | 2 comentários

Ainda sobre a Festa da Sra. das Gracas…

O Sábado de Festa era uma dia muito atarefado.
Durante a tarde chegava a banda de música que abrilhantaria as procissões deste e do dia seguinte. Depois do almoço juntava-se o pessoal no cruzamento da rua principal com a estrada de Vimioso à sua espera dos músicos. Mal chagavam, aqueles formavam e iam dar a volta a aldeia para conhecer as ruas por onde teriam de tocar durante as procissões. A volta à aldeia era acompanhada pelos mais velhos, saudosos do tempo em que a banda abrilhantava não só as actividades religiosas mas fornecia também a musica para um pezinho de dança. Agora já não era como antigamente, diziam eles, a banda no coreto a tocar para dançar uma valsinha, era uma alegria. Agora era só barulho vomitado por esses instrumentos diabólicos que “aturgiam”os ouvidos, com essa coisa nova de que falavam, o Roqu’inRó ou lá o que era, uma vergonha isso sim, eram só guedelhudos a saltar, feios como demónios, por entre fumaças e estrondos, como nos próprios Infernos.
Depois da volta à aldeia, os exaustos músicos eram distribuídos pelos mordomos, dois ou três, conforme as possibilidades de cada um, cada um era responsável pela dormida e alimentação dos músicos que lhe cabiam. Durante a distribuição, cada mordomo procurava seleccionar os menestréis mais adequados às condições que tinha em casa. Os mais novos e franzinos cabiam em qualquer lado e comiam pouco, eram logo escolhidos. As raparigas demoravam horas na casa de banho…pouco prático para uma altura com tanta gente em casa. Os maiores e mais pançudos, supostamente amigos de bom garfo, eram deixados para último, não fossem armar-se em espertos e aproveitar a boa vontade do anfitrião para matar a fome mais do o estritamente necessário. Com mais ou menos alarido, as coisas lá se compunham e ninguém era deixado sem uma cama e comida para os dois dias.

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